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21 de out. de 2010

Quero que você, me ensine a viver..., sem ti


Você me pede quando escreve
Ensina-me a viver..., será que poderei
Levar-te a conhecer o que é o amor
Sim, pois viver sem ele, não é viver
É padecer no escuro, num canto
Solitária, olhando o vazio do teu quarto

Que prazer terei no dia que te provar
Que os meus anseios são de ti ver
Abraçar-te, envolver, beijar estes lábios
Apertá-los contra os meus, acariciar
Estas faces delicadas com minhas mãos

Teus cabelos entre meus dedos, teu
Aroma que desperta paixões, te beijar
O pescoço, inalar teu perfume, doce
Fragrância que desperta a luxúria
Minha formosura, doce brandura

A lareira te traz um pouco de calor
O fogo a luz que te deixa observar
O vazio, os móveis, inertes sem vida
Velas acesas, perfumando o ambiente
Mas cadê o amor que tanta falta te faz

Somente eu posso te dar, te passar
Este desejo que me toma por inteiro
Sentar-me ao teu lado, acariciando
O teu corpo junto ao meu, neste abraço
Que não tem fim, doce paixão

Sonhos que povoam a tua mente
Realmente quero acabar com tua solidão
Deixe-me pegar na tua mão, sentir o teu
Coração junto ao meu, sinta o seu pulsar
És a razão do seu sofrimento, pela distância

Ensina-me a viver longe de ti
Meu padecer é maior, sem o seu toque
Sua voz ao meu ouvido, dizendo que me ama
Seu corpo que clama por luxúria..., mas a maldita
Distância..., ciumenta..., não me deixa tocá-la

Gerson (211010).

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