https://www.criarbanner.com.br/criargifs/a/1f588446f6ad0cab9c1cea00b6ec179f.gif

17 de mar. de 2016

Transbordando de amor



Quero sufocar-me, 
na sensação deliciosa de um beijo teu,
num abraço delicado e firme.
Quando imagino teus braços ao meu redor,
o toque suave de mãos 
a procura de apoio e segurança.
Essa será a mais prazerosa lembrança,
que irei guardar.

O olhar terno, 
a boca que reclama ser tocada,
vai umedecer meus secos lábios,
 a muito não tocados.
Frenesi, loucuras, desejos e luxúria, 
todos combinados se apresentarão,
prometo não me afastar. 
Só se não mais me desejar.

Nosso momento 
será divino, eterno e apaixonante.
Precisei viver até agora, 
para renascer das cinzas,
quero me queimar na paixão 
vinda de ti.

Serei manso e cativo, 
pode me aprisionar em seu coração,
doravante não esboçarei resistência 
e me entrego sem luta.

Quero viver as emoções de outrora, 
 esquecer o passado inglório,
 sentir as emoções dos amantes, 
dos eternos apaixonados.
Ser seu Romeu, serás minha Julieta...

Gerson Araujo Almeida

28 de fev. de 2016

A lembrança da noite ficará


Lembrança da noite ficará, 
 carinhos teus para sempre irei lembrar.
 Desalinho de minha alma, ao sair, deixaste.
Pela manhã ao acordar, senti o teu perfume.
Foi bom, deixar-te-ia partir?
Quem sabe te aprisionaria,
nesta cama, no meu quarto em minha vida.
Como escrava deste amor e tamanho prazer,
que proporcionaste, me levastes ao céu.
Entregaste-me teus segredos, teus relevos explorei,
meu tato, teu contato com minhas mãos profanei.

Esse corpo que reclamo ser meu, por inteiro,
não aceito parceiro, sou somente eu que sempre
irei te amar, com luxúria e paixão.
 Tuas ancas generosas, minha perdição. 
 Longos abraços me fazem dormir depois de cada batalha. 
Tendo tu como objetivo, meu paraíso,
 seja-me fiel, nada peço em troca.
 Ama-me e será amada na mesma intensidade.
Sem pudor, sem vergonha de se expor,
aos mais secretos desejos.
Me explore com sua boca, com teus lábios, 
meu inteiro corpo é teu e de mais ninguém.

Te darei em dobro esse amor, que me faz viver,
a plenitude de uma vida que talvez,
outra oportunidade, não terei.
Quais espaços percorrerei, dimensões, nem sei.
Só me interessa o aqui e agora,
nesta alcova onde encontrei a glória. 
Por inteiro sem receio..., me entregaste,
tua intimidade, saberei te retribuir com lealdade, 
muito amor e sinceridade.

Gerson A Almeida

29 de jun. de 2015

"Meu amor! Te amo mais ainda!"



O celular tocou e despertou-me, 
olhei para o lado e você profundamente, ainda dormia.
Fiquei com pena de te acordar.
Apenas te observava calado, 
sem respirar mais rápido, 
queria te ter o dia inteiro, ao meu lado.

Pensei em ligar para o teu trabalho e avisar:
"Por favor! Hoje ela não vai trabalhar, desculpem!"

Mas, esperei por momentos, 
não devo em tua vida, intrometer-me.
quem sou eu..., um simples amante que te adora, 
que te ama perdidamente.

Hoje foi nossa primeira noite juntos, 
espero ter correspondido teus desejos,
não vou esperar você acordar, 
o telefone vai novamente tocar e você vai despertar.
Será as pressas, da cama como me disse, 
sempre vai pular afoita, 
será que vai se lembrar da nossa noite passada, 
dos momentos de luxúria e realizações 
que a muito desejávamos sentir.

De minha parte, foi maravilhoso, 
bem pecaminoso e sem censura alguma.
Te invadir, com minhas mãos teu corpo sentir,
minha boca sedenta de teus beijos, 
meus braços largos te apertando num forte abraço.
Nossos suores se misturando, 
nossos corpos se fundindo num só, 
momentaneamente.

Bem sabia, que esta noite prometia.
Que te veria abandonada pela manhã, 
solta na cama desnuda e frágil.
Minha criatura que desejo e amo, 
que sempre me fascinou desde o primeiro momento.

Tocou o celular..., 
não sei se novamente ou se estava dormindo.
Olho ao lado e não te vejo, teria sido um sonho, 
Não aconteceu esta noite que me lembro agora?
Teria sido um sonho nosso primeiro encontro...?

Sobre a cama, entre os lençóis um bilhete 
com a marca do teu batom vermelho, que diz: 
"Meu amor! Te amo mais ainda!"

Gerson Araujo Almeida

27 de jun. de 2015

Ao sair bata a porta.



Acordei com uma vontade louca 
de beijar tua boca. 
 Sentei-me  num canto da cama 
e fiquei a observar seu corpo seminu. 
  Olhei-me no espelho, ajeitei os cabelos, 
 um toque de batom. 
 Vi-me  tão bonita, que me perguntei: 
 "-Você vive aqui?" 

 Acordei com uma vontade louca 
 de beijar tua boca. 
 Olhei teu corpo seminu e pensei, 
você vive aqui? 
 Senti nostalgia da luz. 

Olhei teu corpo seminu, 
 vi na verdade que apenas parece, 
 mas não é, simplesmente acontece. 
 Experiências de fora, me lembram a última vez 
 que chorei por mim, por você, por nós. 

 "- Você não vive mais aqui." 
 Não vou dar mais atenção à ridícula ideia 
 de não ver mais você. 
Melhor dizer não a dizer sim. 

 Sobrevivi ao Inferno. 
O que foi difícil, mas se assim não fosse não teria graça. 
 Não vou olhar para trás, 
 as aparências enganam. 
 Não vou mais tocar e não dançar. 
Há muito você não vive mais aqui, 
 apenas parece, mas não é. 

Com essa nova mulher 
 que acordou hoje com vontade de beijar a tua boca, 
 peço que me fale um pouco mais de si. 
 Com ela firmo um pacto de honra,
nada de conexões precoces,
que nunca se esqueça que você não vive mais aqui.

 Essa é nossa última sessão, 
por favor quando você acordar, 
 ao sair bata a porta... 

Relth Ivone
www.facebook.com/relthivone

30 de mar. de 2015

A minha adorada Lua



Todos devem saber, 
que sou apaixonado por ela.
Fico a esperar seus sinais, 
quando a noite chega.
Não importa o mal tempo, 
nem o derretimento como um choro,
que cai do firmamento, das nuvens como agora...

Venha meu amor, 
te espero na sacada de meu prédio,
bem alto e livre, estou.
Me banha por completo, 
me cobre com a luz divina que refletes.

Te espero despido de vergonha, 
com meu corpo desnudo e descoberto.
Quero tua energia sobre mim, 
me alimenta de paixão e luxúria.
Me cura...

Desta dor que amargura minha alma.
Quero entrar em tua aura cor de prata,
minha Lua adorada, amante do poeta que te escreve.
Declamarei meus versos pelo noite afora,
vem ter comigo agora, te peço, me ama sem pressa...

Gerson Araujo Almeida

10 de mar. de 2015

Minha branca índia



Selva quase intransponível, estava a procura de um rio.
Sempre que nos perdemos é a melhor referência, 
de água um fio.

Quase ao fim de uma dia, 
me sentindo perdido, fui resgatado...
Pela criatura nativa, 
dona dos caminhos e picadas na mata,
minha salvadora, branca índia.

Me deu o que comer, me ensinou a sobreviver,
cada dia ao seu lado, parecia num paraíso estar.
Como  de ti não me lembrar, sedutora e bela selvagem.
Pudesse ter você aqui, te levaria em carruagens,
percorreria cidades, 
te mostraria meu mundo, minha sociedade.

Nada mais belo que teu corpo perfeito, 
tua boca sensual, tua pele queimada de Sol, 
da qual pude sentir o sabor de frutas nativas.

Minha adorada índia, que saudades deixaste.
Meus sonhos povoados de desejos, 
por ti provocados.
Nossos encontros nos fins de tarde, 
a beira do rio, no descente limiar da tarde, 
ao encontro da Lua, que a tudo sempre assistia.
Percebia a intensidade de nossos abraços e afoitos coitos...

Será que um dia, voltando para aquelas paragens, 
entrando em tuas matas selvagens,
vou te encontrar como antes.

Quero te ver, te sentir e namorar, 
te amar como nunca, saber que ainda se lembra, 
deste amante que perdido, salvaste.

Selvagem criatura que falta me faz teus encantos, 
teus medos infantis, tua leveza e carinho, teus melodiosos cantos...

Gerson Araujo Almeida

9 de mar. de 2015

Meu destino..., sempre te amar.



Quero me deitar na cama,
 sentir teu delicado aroma.
Poder ter teu corpo aveludado,
me agasalhar em teus braços.
Ouvir teu coração batendo forte,
teu pescoço arrepiar com meus beijos,
Nossa cama como bêbado balançar.

Se não for o suficiente, 
no tapete da sala de estar,
aquele de cor azul, vai estar lá.
A nossa espera, macio e acolhedor, 
para o nosso amor.

A Lua penetrará pela janela, 
sempre aberta deverá ficar,
sentiremos o seu ciúme quando nos cobrir de prata,
com sua luz, nos refletir.

E no fim do ato, depois de mais uma noite terna,
enxugaremos nossos suores, 
 nossos cansados corpos.
Vou te cobrir e deixar dormir, relaxadamente,
um beijo envolvente será minha despedida,
tenho que partir, mas prometo voltar, 
não sei quando ou que hora.
Te aviso..., sabe que este é meu destino..., 
sempre te amar.

Gerson Araujo Almeida

8 de mar. de 2015

Deus fez a mulher?



Se foi ele mesmo, fico a imaginar...
Onde encontrou tanta inspiração para tanto,
onde achou os motivos 
que o levou a tão magistral criação.
Claro, ele era Deus, não haveria melhor explicação.

Será que analisou que nós homens, precisaríamos delas,
com certeza deve ter sido num lapso de inteligência.
Me perdoem achá-lo menos inteligente, 
é que o homem veio primeiro.

Ao certo deveria ser a mulher, 
pois só ela cria a vida, nos faz nascer,
nos coloca no mundo e depois partir..., nos vê.
Nos ama com sinceridade, 
nos atrai com suas formas e beleza,
nos faz suspirar na relva molhada e fresca.

Nos eleva aos mais sentidos desejos e luxúrias, 
que aquela cobra, colocada lá de propósito, 
nos faz senti quando as olhamos.

Nada mais delicado que uma mulher, 
são nossas musas e deusas,
nossas fontes de fraqueza, 
que sabem muito bem administrar.

Não tenho medo delas, 
sou suficientemente capaz ainda,
da conquista, da atração.
Me desculpem a falsa modéstia, 
as amo com ternura e dedicação.
As desejo como nunca, 
só vejo em seus rostos a beleza que me encanta.
E olha que uso óculos ainda novos, 
com lentes sempre limpas.

Parabéns Evas, 
sempre serão nossas razões eternas.
Para a vida, o sucesso, o incentivo profissional.
Quero parabenizá-las não só hoje, 
bem como todos os dias.
Tentarei sempre em meus poemas e versos, 
colocá-las em destaque,
nada mais merecedor posso fazer 
e me lembrar de uma em especial.
Aquela que ao meu lado, 
teve uma vida feliz e próspera, 
que infelizmente,
o destino me tirou tão cedo ainda, 
pois o tempo ao lado de uma mulher nunca avança,
apenas descansa, como nós...

Gerson Araujo Almeida

2 de mar. de 2015

Ainda guardas a beleza que me encantou



Ainda guardas a beleza que me encantou,
 de teus gestos e olhar, a gentileza,
que me fizeram por ti, me encantar.
Parece que foi ainda ontem, 
éramos jovens irresponsáveis e imaturos, 
sem nenhuma preocupação na vida.
Nos achávamos em todos os lugares, 
parecia que nossas almas,
fluíam uma na outra, tamanha a proximidade.

Foram anos dourados em nossas vidas,
cavalgávamos juntos.
Nossos corpos, nossos corcéis, 
nos levavam por caminhos,
cheios de prazer e odor, 
o cheiro do amor e do desejo.
Saciávamos nossa fome, nossa luxúria e pecado.

O que é pecado amar sem freio,
sem aproveitar a vontade de sempre estar junto,
de sempre querer mais e mais, sentir fluir os néctares...

Abençoados fomos, tenho certeza, 
nenhuma condenação merecemos.
Nada imoral ou feio, que a relva presenciou, 
que a mata em volta calou.

Trago ainda no peito, 
aquele prazer quando vejo tua imagem,
seja em minha mente, em tuas fotos, 
quando leio tuas mensagens,
que afirmam nossas verdades.

Minha linda figura, 
minha deusa, minha formosura,
ainda te amo como antes, 
como garboso de outrora, infante.
Cheio de força, de tenacidade, 
posso ainda te mostrar o quanto te adoro.
Ainda poderia sentir tua maciez de pele,
cada poro fluindo teu suor, 
cada pelo elevado quando te beijava.
quando minhas mãos te cobriam 
e tua intimidade escondiam.

Nada mais desejo levar desta vida,
só a lembrança de tuas traquinagens, 
afoitas investidas, e os pedidos clementes:
"- Quero mais!"

Gerson Araujo Almeida


28 de fev. de 2015

Nossa paisagem, nossa ponte do amor



Cada trecho de ponte 
foi testemunha de nosso amor,
carregado de emoções fortes, 
te cobria com minhas mãos,
cada folha que caia sugeria 
que cobrisse tuas intimidades.
Que não revelasse ao mundo 
nossos tesouros, nossas fontes de prazer.

Quando passo por aqui, 
relembro e posso imaginar estes momentos,
tão sagrados, tão envolventes e ardentes 
que nos marcaram.

Tu vinhas alegre e saltitante, 
num passo rápido ao meu encontro.
Nossas horas, paravam por momentos, 
nossas tardes eternizavam-se.
Cada gota de orvalho, 
quando a noite chegava, 
anunciava nossas partidas.

Sempre que posso aqui retorno, 
na esperança de te ver,
encontrar aquele sonho que passou, 
que nunca quer me deixar esquecer.

Ainda posso ver, 
teu corpo no caminho, deitada ao desalinho,
entre folhas e galhos das rosas que já secaram.
Só restam a velha paisagem, 
a antiga ponte de madeira que leva até tua casa.

Nunca me convidaste,
 nunca insisti, preferia que fosse ali nosso doce coito.
Nosso induzido relacionamento 
que bastante tempo durou.

Sempre vou levar na mente esta imagem, 
tão bela e sedutora de ti,
a amante perfeita, 
que sempre achava um jeito 
de me encontrar na velha ponte.

Gerson Araujo Almeida


6 de fev. de 2015

Lembranças e saudade.



Não importa a idade, sempre sentiremos saudade.
Que seja por um brinquedo que quebrou,
por uma guloseima a muito saboreada.
Pelo desejo já realizado, que até hoje só ficou na lembrança.

Lembrança, sempre companheira da saudade,
parecem amantes, nunca desgrudam.

Lembro de ti todos os dias até hoje,
nunca, espero esquecer aqueles momentos lindos,
quando se apresentava e me mostrava tuas realidades.
Estas imagens, que me encantou até hoje, não me sai da cabeça.
Lembrança de ti, minha gostosa saudade.

Tens nome e enredo, uma história adulta e recheada,
de momentos maravilhosos e encantadores.
Foste a razão de meus dias, minha adorada e querida,
pecadora e amante, adoradamente sufocante.
Mas, sempre buscávamos encurtar nossas distâncias.

Faltou o toque, a mão para sentir o calor,
a maciêz da pele, o enrrugar da carne.

Lembro e sinto saudade,
das tarde iluminadas, salpicadas de desejos.
Jurávamos nossos segredos, sem ter a certeza de cumprí-los.
Se um dia poderíamos estar juntos.

Na memória aquela casa no campo,
no alto daquela nossa colina.
O tapete azul da sala, sobre a mesa a jarra de chá,
sobre a toalha rendada, num lindo fim de tarde.

O sonho ainda existe, a mente ainda alimenta o desejo...,
o desejo ainda insiste e acredita que poderemos um dia,
realizá-lo...

Gerson Araujo Almeida

23 de jan. de 2015

Um dia te levo comigo



Quando será este dia, 
como desejaria que fosse logo.
Poder me emaranhar em teus cabelos, 
beijar tua boca,
não mais me privar de teu corpo.
Saber que podemos tudo, a qualquer hora, dia ou noite.
Nossa casa de nossos sonhos, nosso ninho de amor.
Construir com as pedras de nossos caminhos.

Cada momento mágico, poder viver e sentir,
nossas bocas molhadas,
 corpos suados, trêmulas mãos. 
Repletas de nossas paixões, 
sedentas de nossas luxúrias.

Como não desejar que me leve um dia,
por caminhos nunca trilhados, 
por veredas inexploradas.
Sentir a brisa em nossos rostos, 
pegar as rosas do caminho e te adornar.
Te namorar tem sido meu maior prêmio, 
como um tesouro descoberto.

Deusa de meus sonhos, como te desejo...

Um dia te levo comigo.
Só espero poder te mostrar o amor que guardo para ti
Me leva, me reclama, seja minha dona,
nada mais quero desta vida, 
senão em derradeiro momento,
estar ao teu lado para sempre.

Gerson Araujo Almeida

21 de jan. de 2015

Benditos espelhos da mente.



Pode o corpo não nos responder,
as perguntas que façamos.
Aos gestos que empreguemos na hora do amor.
Podemos ser incapazes de fazer durar, 
a tensão em nossos músculos.

Como sinto falta dos anos que se foram, 
do vigor de uma vida passada.
Posso ser mal entendido, 
talvez incompreendido em meus desejos.
O olhar que me desperta por vezes 
me basta e acende a centelha da paixão.

Nada mais vigoroso que os gestos  
e posições que o corpo assume nestas horas.
A beleza está nisso,
 olhar com os olhos do amante, 
que não olha os defeitos, 
as marcas, as cicatrizes da idade.
Apenas somos movidos pelo desejo 
que sabemos sentir ainda, 
na maneira que conseguimos manejar 
estas emoções afloradas em nós.

Se cada um de nós, 
não olhasse em seus espelhos o exterior 
e sim a alma, benditos espelhos 
que encontramos em nossas mentes.
Poderíamos ser felizes a toda hora, 
em todo momento, em cada suspiro e pensamento.

Vamos nos olhar de maneira diferente, 
somos carne e sangue, somos alma e espírito por dentro, 
enxerguemos melhor nossas habilidades e nuances.
Não amemos apenas pelo que somos ou pelo que vemos,
são apenas reflexos de luz.

Gerson Araujo Almeida

12 de nov. de 2014

Nosso secreto amor...


Um amor secreto..., esse é o nosso amor. 
Te trato como mulher amante..., linda fêmea. 
Ateio fogo à lenha..., te animo. 
Quero que sintas teu corpo quente, 
teu sangue percorrer-te, aquecer-te. 
corpo que treme de prazer. 
Quero de ti..., sentir as respostas, 
o que te chega de mim, 
só assim poderei realizar as fantasias que guardo... 

Falar sobre o amor que nem a distancia consegue apagar, 
consegue calar. 
Uma gostosa tortura, que só a alma entende..., 
nada compromete, remete-nos ao subconsciente. 

Quero de ti o carinho a ternura, 
A verdade pura, os teus anseios. 
Tirar-te da solidão, te trazer a vida, 
fazer-te sentir esta paixão repentina. 

Dominas-me com teu carinho, 
levas-me por um caminho que sei paralelo ao seu, 
sem o toque normal. 
O muro que nos separa não permite, 
que seja galgado..., algumas brechas,  frestas..., 
onde podemos apenas, olhar através.

Quero que sintas o amor que paira sobre nossas cabeças e entendas, 
que sempre serei seu confidente. 
Seus segredos guardarei, 
só a nós interessa, o resto..., não importa. 

Fechemos para os outros a porta, 
nossa intimidade está selada, 
jurada e fechada entre nós. 

 Nosso secreto amor...

 Gerson Araujo Almeida

19 de set. de 2014

Tristeza, saudade e solidão



Ela está triste, 
sem saber ao certo a razão, 
será que tive alguma participação. 
Será que posso remediar de alguma forma, 
a situação. 

Espero poder mostrar, 
que não existe razão para tanto, 
que o amor possa tocar, 
seu coração e tirar do seu peito,
esta imensa tristeza e solidão. 
Que me comove,
que me deixa triste também.

Por estar tão longe,
e não poder pegar na sua mão. 
Dar-lhe um beijo bem gostoso, 
um apertado abraço um sorriso calado, 
junto ao seu rosto. 

Sentir,,,. 
o cheiro da paixão comedida, 
da vontade de sair pela rua, 
pela estrada e achar o amor, 
que se foi. 
Substituir tão logo possa, 
as emoções perdidas de outrora, 
que se façam novas agora. 

Quero e posso contribuir com ela, 
só não posso, infelizmente agora.

Gerson Araujo Almeida