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Mas que um abraço
Quero que no entrelace de nossos braços
Em tua cintura possa roubar tua ternura
Possa te fazer sentir a vontade que tenho
Do empenho que vivemos
Este amor que sentimos e consumimos
Cada momento em que podemos nos ver
Falar da saudade que temos
Das nossas impossibilidades que sofremos
Obstáculos supremos que hão de por terra cair
Seremos agraciados
Sabotaremos o vil destino
Felizes enfim seremos
Concordemos que a hora não se deu
O dia não rompeu
O tempo ainda lento, não nos mostrou o momento
O Sol ainda não despontou
Não iluminou nossa estrada
Há ainda sombras pelo caminho
Muitas pedras soltas espalhadas
Nem os pássaros despertaram
Ainda estão reclusos em seus ninhos
A noite ainda impera malvada espera
Mas logo isso vai passar, não pode ser eterna
Concentre teu pensamento na vontade
Lute com a força que reside em tua alma
Expressa teus sentimentos, não se cale
Ultima que lágrimas em teu rosto não rolem mais
Sabe que fico aflito me sinto da razão prisioneiro
Amada fiel, afasta de mim o cálice cruel
Nada suprirá tua ausência
Eu sei o quanto me ama
Onde poderei o amor encontrar
Que rumo poder tomar
Eu só tenho a ti para me amar
Antes de tudo se acabar, a luz dos astros se apagarem
Viveremos este amor até o fim dos nossos tempos
Gerson Araujo Almeida
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