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21 de jan. de 2015

Benditos espelhos da mente.



Pode o corpo não nos responder,
as perguntas que façamos.
Aos gestos que empreguemos na hora do amor.
Podemos ser incapazes de fazer durar, 
a tensão em nossos músculos.

Como sinto falta dos anos que se foram, 
do vigor de uma vida passada.
Posso ser mal entendido, 
talvez incompreendido em meus desejos.
O olhar que me desperta por vezes 
me basta e acende a centelha da paixão.

Nada mais vigoroso que os gestos  
e posições que o corpo assume nestas horas.
A beleza está nisso,
 olhar com os olhos do amante, 
que não olha os defeitos, 
as marcas, as cicatrizes da idade.
Apenas somos movidos pelo desejo 
que sabemos sentir ainda, 
na maneira que conseguimos manejar 
estas emoções afloradas em nós.

Se cada um de nós, 
não olhasse em seus espelhos o exterior 
e sim a alma, benditos espelhos 
que encontramos em nossas mentes.
Poderíamos ser felizes a toda hora, 
em todo momento, em cada suspiro e pensamento.

Vamos nos olhar de maneira diferente, 
somos carne e sangue, somos alma e espírito por dentro, 
enxerguemos melhor nossas habilidades e nuances.
Não amemos apenas pelo que somos ou pelo que vemos,
são apenas reflexos de luz.

Gerson Araujo Almeida

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