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28 de ago. de 2013

Quais as razões...


Se eu pudesse perguntaria a teus pés 
Quais as razões que te afastaram de mim?
Imploraria mais atenção e me deitaria em teu colo
Sem o menor constrangimento 

O amante não cobra 
Não impõe vontades apenas ama 
Sem pensar no dia seguinte 
Sem medir as consequências dos atos
Apenas se entrega a paixão do momento
Reitera o amor que despertou em ambos
Quando mais precisavam

Mas, ao que parece algo mudou
Não se sabe o motivo nem a razão
Cada um sozinho ficou sem entender
Sem ao menos poder se ver
Nem uma lágrima ainda verteram 
Pelo que posso saber

Ainda tenho esperanças
Que terei uma resposta de ti
Me acalmando enfim
Poderei apagar a luz do abajur
Recolher meus papeis, pobres e sujos rascunhos
Com teu nome escrito neles

Gerson Araujo Almeida

20 de ago. de 2013

Meu maior pecado, foi você


Você vive em mim, dentro de mim
Ocupa todos os espaços do meu coração largo
Acaricia minha alma carente, me deixa dormente
Quase não sinto a dor da saudade
Que tenta me derrubar e ferir

Nossas vontades reprimidas
Nossos desejos sufocados
Estão aqui a espera, a tua espera
Venha quando puder, saberei ser paciente
Ainda persiste, uma dor latente
Devo estar perdendo o sedativo
Que a muito me deste, preciso de mais um pouco

Do amor e paixão que me desperta
Da luxúria que sabe me proporcionar
Gozar as delícias de teu mel sedutor
De tua fonte da minha tardia juventude
Do amor que sinto e quero guardar em mim

Chama bem alto que vou te ouvir
Lança teu grito na noite silenciosa
Eu aqui, as vibrações poderei sentir
Umedeça teus lábios e mancha tua carta
Sentirei o perfume de ti, mulher, quando a receber
Amar você foi meu maior pecado, não quero absolvição

Gerson Araujo Almeida

16 de ago. de 2013

Quero te dar meu amor intenso


Visitei teus campos, senti tua brisa no rosto, 
Por mais que procurasse não pude te encontrar
Me coloquei a relembrar dos momentos marcantes
Das juras que trocamos, das cenas que protagonizamos

Sem censura alguma nos pusemos a usufruir
De nossas intimidades, pudemos imaginar
Sentimos nossos corpos pulsar
Derramamos nossos suores em nossos lençóis
Molhamos e semeamos o amor em nós

Figura de mulher que deseja um amor intenso
Sabes bem do que precisamos e os meios que utilizamos
Teu gozo e satisfação ao alcance de nossas mãos
Nunca foram tão bem usados e aproveitados

Podia ver o relaxar de tua pele
O rubor de teu rosto, teus sons e gemidos
Teus sussurros e pedidos por mim atendidos
Nunca desejei parar se preciso vou implorar
Venha meu amor me deixe sentir como antes
Quero me deitar sobre ti, sobre teu colo
Em teus campos férteis e teus vales profundos

Como sinto tua falta nesta hora
Leve de mim minhas forças, meus desejos ocultos
Eu quero te amar como antes, pecaminosamente
Usufruir de cada apelo vindo de ti
Salta e galopa sobre teu corcel
Ama este pobre poeta que te adora, venha agora

Gerson Araujo Almeida