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25 de fev. de 2013

Aceitas meu convite para o chá?


Te recebo com um doce beijo
Abro a porta da sala, pode entrar
Atmosfera dos amantes, paira no ar
O bule de chá de prata, sobre a mesa
Nossos corpos quentes, transpiram nossas luxúrias
Iguarias simples depositadas sobre a porcelana
Biscoitos, doces, bolo de chocolate, torradas
Que acabei de tirar do forno, leite ainda morno
É um convite maior para degustar

Não se apresse, temos tempo de sobra
Vou fechar a porta, não queremos ser interrompidos agora
Muito tenho que falar, demonstrar meus sentimentos
Nem que seja por momentos quero te falar
O quanto a amo e desejo e quero contigo ficar
Nosso ninho de amor, aconchegado e isolado de tudo
Bem longe do tumulto da cidade
Dos alheios olhos incriminatórios
Que nos julgam e nos acham pecaminosos

Que atire a primeira pedra
Quem não desejou estar aqui agora
Ocupando este espaço, nosso universo
Em meio aos desarrumados lençóis
Roupas ao chão atiradas, pés entrelaçados
Mãos que percorrem nossos corpos descobertos
Sem nenhuma proteção

Cada centímetro de pele, pulsa em nós
Um furor exaltante, nos faz gritar e desejar
Que esta hora nunca acabe, seja perpétua
Quero sentir o gozo da paixão
O tremor frenético ante o prazer saboreado
Ouvir teus murmúrios e pedidos
Quero ficar contigo para sempre

Consome minhas forças me prostra
Lança-me sobre teu corpo me deixe entrar em teu paraíso
Eu prometo te fazer a mais desejada
Umedece meus lábios com teu mel
Salta e cavalga sobre mim, seu corcel
Ama e seja amada como nunca foste até agora

Vem e relaxa
Nosso tapete azul da sala nos espera
Ele quer sentir o quanto estamos saciados
Relaxados e apaixonados.

O chá ainda está quente, saboreia meu amor

Gerson Araujo Almeida






23 de fev. de 2013

Teu coração já doeu por amor?



Hoje, como faço ao despertar
Mas que depressa, cuidadosamente vou me medicar
Sigo rigorosamente as instruções médicas
Todo cuidado é pouco para os hipertensos
Não adianta depois os lamentos
Sempre na esperança de te ver pela janela
Fico aqui, na sacada, na mão um morno chá na caneca

Sempre que posso leio os jornais matinais
Procuro o tempo passar em meio das histórias os anais
Notícias do tempo e de muitos, apenas nenhuma tua.
Adoro quando me procuras, quando deixa recados
Afirma nosso amor a cada dia e hora
Quando tua imagem me chega pela web sem demora

Amor de minha vida, minha cura preferida
Meu remédio mais eficaz, sem efeitos colaterais
Um calor gostoso me provocas
Quando te vejo relaxada e deitada
Saciada de meus afagos e beijos
Quando desfrutamos de nossos segredos

Comprime meu corpo ao teu delicadamente
Luxuriante e desejosa de sentir meu calor
Exitantemente me desperta deste torpor
Uma vez mais quero te proporcionar prazer
Salta sobre teu corcel e cavalga minha mulher
Alucina este poeta que deseja de ti o vigor

Gerson Araujo Almeida

9 de fev. de 2013

Meu bloco na rua

www.myitalianwedding.co.uk/Divulgação.

Refiz a maquiagem
Procurei alegremente me mostrar
Segurei meu estandarte vistoso
Meu bloco na rua desfilou garboso
Foi maravilhoso

Em meio à multidão criei meu espaço
Dancei os sambas que tocavam bem alto
Ruidosamente alardeei teu nome
Mas, ninguém me pode dizer onde você estava.
Chorei então

Minha fantasia se desfez
Minha máscara descolou de meu rosto
Revelou minha verdadeira face
A tristeza se instalou e impregnou
As palavras e meus versos
Onde está você meu amor!

Não importa, vou sair em outro bloco.
Posso ouvir os alegres cantos
Marchas e enredos tão bem construídos
Vou cantar o amor que sinto, sofrido.
Pela musa e qual me apaixonei
Por você, a dona de meu ser.

Canto este amor que me invade
Lembro-me de ti com enorme saudade
Evoco todas as forças de que sou capaz
Uma vez mais, vai sair meu bloco
Saberei te encontrar na multidão
Antes que meu carnaval acabe.

Gerson Araujo Almeida