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29 de jan. de 2013

Mensagens


Mensagens já deixei.
Procuro tua ausência entender
Será que tenho que gritar
Proclamar teu nome, revelar...

Dizer o muito que te amo
Mostrar na parede tua imagem
Emoldurada e em destaque
Imagem de mulher amada, eternizada.

Sem você a cada dia
Um martírio tem sido
Meu calvário se inicia
Serei se me deixar, crucificado.

Mande uma mensagem
Acenda na clareira uma fogueira
Mostre uma luz no fim da estrada
Nossa estrada que percorremos até aqui

Cada minuto que passo sem ti
Lentamente meu mundo se fecha
Entre você e eu a distância aumenta
Use a luz das estrelas ou da Lua
Saberei esperar calado, quero ler
Amando eternamente, tua mensagem.

Gerson Araujo Almeida

21 de jan. de 2013

Como te amo em demasia


Assusta-me, por vezes tua incerteza
Parece não acreditar em nosso amor
Não lembra de minha mão no passado
Quando te procurei no momento preciso
Estava sozinha e sem coragem
Parecia sem rumo e sem horizonte claro
Teria que lutar bastante e vencer a todo custo
Não foi tão impossível assim, veja hoje...
Da vitória recebeu os louros
Me orgulho de ti

Compartilho cada momento seu
Calado, escondido em meu canto, solitário...
Não me pronuncio, nem  este amor alardo
Nome não dou a amada de meus versos
Pois quero a tua proteção
Me basta te amar e saber que sou correspondido

Me basta uma fugaz mensagem
Uma pomba que pousa em minha janela
Trazendo na pata uma anilha, mensagem secreta
Dizendo que me ama muito, que sofre na distância

Bem sei o quanto nos é difícil
Viver este amor quase impossível
Mas, sei que iremos cumprir nossos destinos
Basta acreditar e o ciúme deixar de sentir
Ele apenas atrapalha, os momentos de ausência
Nos faz chorar e querer morrer

Minha amada eterna, acredita em teu poeta
Bem sabe que não posso te acolher em meus braços
Não posso te dar os beijos desejados
Sentir teu calor, neste peito acolhedor
Onde quero me aninhar e descansar

Sempre estarás comigo, agora e sempre
Eternamente apaixonados seremos
Acredita que o que sentimos e puro
Nada nos pode afastar do caminho
Este caminho que abrimos e iluminamos
As pedras e obstáculos retiramos cada dia

Clama que te escuto
Levanta tua voz, posso ouvir daqui
Enche teu peito de esperança
Usa teus lábios e pronuncia
Sentencia nosso destino
Ama-me como eu te amo em demasia

Gerson Araujo Almeida

9 de jan. de 2013

Queria mudar o passado



Mostre tua beleza só para mim
Agarre este coração que te ama demais
Para satisfazer nossos instintos, veja do que somos capazes.
Levar-nos ao delírio do prazer, não importando o lugar.
Fecha portas e janelas, tranque tudo, cale tua voz.
E sinta teu corpo pedir mais...

Somos loucos amantes sem freio
Maduros que ganhamos vida
Somos frutos que não morrem
Nunca faremos parte da terra
Nunca morreremos, pois nosso amor é eterno.

Vem, alimenta teu amado poeta.
Faz-me dizer palavras de carinho e desejo
Pois é isso que sinto agora, após o desfecho.
Somos a imagem da razão sem pecado
Apenas dois apaixonados

Cantarei em versos nossos desejos
Lentamente manipularei meu lápis
Escreverei o que sinto por ti e não nego
Uma a uma as palavras aparecem
Santificam meus pergaminhos, pois o amor é divino
Alma, carne; espírito; desejo e paixão; temo-os de sobra.

Mulher amada e glorificada
Eu me entrego a ti sem medo
Uma vez mais, declaro meu desejo.

Dádiva que recebi na vida
Espero capaz ser e de ti digno
Sente ao teu lado minha presença
Envia tua luz, ternura, teu sopro
Joga aos céus noturnos tuas mãos
Olha nossa cúmplice, lá no alto a Lua

Dê seu recado a ela, logo receberei
Ela, tudo sobre ti, confidencia-me.

Molda com as mãos teu coração para ela
Uma forma de dizer que ele é meu
Leia minhas mensagens nas estrelas
Hoje e sempre é lá que meus apelos estarão
Eu te amo demais e não quero te perder
Retornaria ao passado, mudaria nosso futuro, se pudesse.

Gerson Araujo Almeida



3 de jan. de 2013

Inexplicavelmente eterna



A Musa sente falta de meus versos
Acha que seu poeta já morreu
Ou, outra o roubou para si...
Será que nunca fui claro
Bastante não foi a dedicatória
Os sentimentos passados a limpo
No pergaminho

Tenho que ser mais explícito
Se pudesse expô-la
Mostrar a todos sua formosura
A candura que me dispensa
As palavras duras, quando me desvio do caminho.
Quando o natural ciúme dos amantes aparece.

Criatura de meus ais
Leviano seria negar, que não olho a beleza
Ensaio as palavras belas, no trato corriqueiro
Um defeito meu por acaso, não sei explicar
Saiba mulher de meus dias, nada de ti me desvia
Amo como no primeiro dia em que te olhei.

Vontade teria de me lançar na estrada
Ouvir de teus lábios em meus ouvidos
Carícias articuladas em surdina
Encostar meu rosto ao teu, roçar nossas peles.

Eu te amo demais

Amo mais do que consigo supor

Uso minhas palavras para te dizer enfim
Nunca serás trocada por outra, és única
Inexplicavelmente eterna
Cria em teu peito este sentimento que não morre
Amor eterno pelo homem que te adora.

Gerson Araujo Almeida