Lembrei-me de ti pela manhã...
Quando tomava nosso café
Você sempre apressada, mal o degustava
Recebia de ti um apressado beijo
Um carinho delicado, uma frase bem simples
- Te amo! Tchau amor!
Isso me bastava e meu dia completava
Lembrei-me de ti hoje a tarde...
Era raro, mas sempre que podias, aparecias
Cheia de dengos, louca para atirar-me na cama
Me revelar seus desejos, aplacar tuas paixão
Faminta e louca de luxúria, me deixavas ali, prostrado
Era maravilhoso e gostoso quando te olhava desnuda
Lembrei-me de ti agora a noite...
Como precisava ter tua companhia
Mais que amor é o que sinto agora
Uma paixão desenfreada, que o peito machuca
Que destrói a calma, que me deixa triste
Pois sei que não vai poder vir
As horas passaram calmas
Embora minha alma em frangalhos
Dilacerada está, chorando por ti
Canto bem baixo para não revelar teu nome
Lento e solitário me sento a varanda
Eu e a noite sem luar vamos aguardar
Uma mensagem um grito seu que a brisa traga até aqui
Seremos, eu e a noite quente, companheiros solitários
Amamos a mesma pessoa..., você
Lento e solitário me sento a varanda
Eu e a noite sem luar vamos aguardar
Uma mensagem um grito seu que a brisa traga até aqui
Seremos, eu e a noite quente, companheiros solitários
Amamos a mesma pessoa..., você
Lembrei de ti... Você sempre foi a minha cura.
Gerson Araujo Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário