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18 de nov. de 2013

Descanse em paz meu amor


Hoje derramei todas as lágrimas de uma vida
Nunca imaginei que  nelas me afogaria
Foram tantas e serão por esses dias
Diante da dor que estou sentindo em meu peito
Me abre o coração e desejo arrancar 
Este sofrido órgão que dói e maltrata
O peito do poeta que sempre cantou vitórias

Fui derrotado pela dor da perda
Nunca me imaginei assim, sozinho de verdade
Sem o calor, embora frágil e morno, dela
Uma companheira que sempre soube me agradar
Sempre foi dependente de carinhos, de uma infância amarga
Sem o amor de uma mãe, de um pai cuidadoso...

Chorei e chorarei muito mais lágrimas
Tenho uma nascente de prantos a jorrar
Meus olhos são rios caudalosos, mas sei que vai passar
Não pode ser eterno o sofrimento, a tristeza, só a saudade.

Saudade que vou guardar dentro do peito
Vou levar comigo para sempre
Saudade e carinho que tem nome
Que tem rosto, que teve voz

Descanse em paz meu amor
Eliana Correa Almeida ( 1947 - 2013 )


Gerson Araujo Almeida

Um comentário:

  1. mais do que merecido esse poema ,em dedicação a sua eterna amada!Parabéns amigo pela atitude Deus vai continuar te dando talentos e inspiração nos belos poemas que dedica.um grande abraço

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