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29 de set. de 2013

O tempo não apaga o nosso amor


Pode o tempo apagar um amor tão grande assim
Fazer esquecer a paixão até hoje vivida
Não creio que tenha este poder imenso 
Pois o nosso amor não tem medida

Por mais que não queira acreditar
Não me julgo capaz de entender e peço
Aquele ou aquela que possa explicar
Como se pode viver sem a presença dela

Pode o tempo determinar e me dar explicações
Me julgar e punir de algo que não entendo
Onde estais agora, se me eras cara uma semana outrora
Sabedora de minhas carências e insuficiências, da fome de teus beijos
Do calor de tua voz e teus braços num largo abraço
Custo a entender tua ausência todo este tempo

Maldito seja o tempo por existir
Assim, não precisaria clamar por ti
Não sentiria as horas passar, os dias findarem
As noites chegarem e eu aqui..., tão só.

Choro, como a chuva lá fora a molhar o quintal
Levemente umedece a terra e alimenta as raízes
Eu não sou uma árvore, que do tempo não precise
Une suas entranhas, aprofunda no terreno fértil e vive
Solta flores, folhas e frutos, alimenta quem precisa
Amor..., como preciso de teus braços, lábios e corpo, alimenta-me...

Gerson Araujo Almeida

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