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21 de jan. de 2013

Como te amo em demasia


Assusta-me, por vezes tua incerteza
Parece não acreditar em nosso amor
Não lembra de minha mão no passado
Quando te procurei no momento preciso
Estava sozinha e sem coragem
Parecia sem rumo e sem horizonte claro
Teria que lutar bastante e vencer a todo custo
Não foi tão impossível assim, veja hoje...
Da vitória recebeu os louros
Me orgulho de ti

Compartilho cada momento seu
Calado, escondido em meu canto, solitário...
Não me pronuncio, nem  este amor alardo
Nome não dou a amada de meus versos
Pois quero a tua proteção
Me basta te amar e saber que sou correspondido

Me basta uma fugaz mensagem
Uma pomba que pousa em minha janela
Trazendo na pata uma anilha, mensagem secreta
Dizendo que me ama muito, que sofre na distância

Bem sei o quanto nos é difícil
Viver este amor quase impossível
Mas, sei que iremos cumprir nossos destinos
Basta acreditar e o ciúme deixar de sentir
Ele apenas atrapalha, os momentos de ausência
Nos faz chorar e querer morrer

Minha amada eterna, acredita em teu poeta
Bem sabe que não posso te acolher em meus braços
Não posso te dar os beijos desejados
Sentir teu calor, neste peito acolhedor
Onde quero me aninhar e descansar

Sempre estarás comigo, agora e sempre
Eternamente apaixonados seremos
Acredita que o que sentimos e puro
Nada nos pode afastar do caminho
Este caminho que abrimos e iluminamos
As pedras e obstáculos retiramos cada dia

Clama que te escuto
Levanta tua voz, posso ouvir daqui
Enche teu peito de esperança
Usa teus lábios e pronuncia
Sentencia nosso destino
Ama-me como eu te amo em demasia

Gerson Araujo Almeida

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