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15 de mar. de 2012

Sou como o Colibri


Você disse que me daria asas
Que poderia voar para onde quisesse
Que bastaria que no fim do dia, voltasse.
Que aceitaria minha liberdade
Minha forma amável de ser
Não se importaria que voasse bem alto
Que sumisse pelo espaço afora
Que provasse o doce sabor da liberdade
Não mais cativo ficaria

Como é bom voar, sem destino.
Só experimentei quando era menino
Nada me prendia ao solo, o ar era meu destino.
Cada flor que beijava, colhia o puro néctar.
Até me deram um nome, colibri era chamado.
Beija-flor fui batizado, mais popular julgavam
Voando muito rápido, nem viam minhas asas bater.
Dominava o espaço da direita para esquerda
De cima até em baixo

Até que você surgiu
Deu-me água açucarada
Uma falsa flor na varanda, você pendurava.
Mal sabia que meu coração, prenderia.

Não me arrependo de nada
Ficar preso em teus domínios
Mas, sabe como é minha natureza.
Como um pássaro não poder voar

Precisaria estar machucado
Ter as asas arrancadas.
Estar velho e cansado
Não mais querer viver

Minha dona, minha amada.
Minha liberdade em nada te fará mal
Sei reconhecer o que fazes a mim
Amo-te cada vez mais
Nunca me prive de teus doces beijos
Sempre voltarei ao final dos dias
Antes que a noite chegue
Pousado em tua varanda, me aconchegue.
Bebendo de teu néctar, na flor de teus lábios.
Meu repouso certo vindo de ti
Minha proteção, o amparo que preciso.
A ternura que desfruto, só de ti posso ter.

Sempre voltarei sempre te amarei
Nunca te esquecerei, meu doce amor.

Gerson Araujo Almeida

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