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23 de fev. de 2011

Nossa paixão de adolescente

Este amor que nós vivemos
Parece paixão de adolescente
Amamos-nos em intervalos
Brechas que se abrem dos dois lados
A sineta que toca
As visitas que batem na porta
Sem aviso...
Os passos no corredor

Não estou me queixando
Longe de mim tal intento
Compreendo teus motivos
Bem sei de teu recato
Só em minha presença
Levo-te ao desacato

Diz-me palavras impronunciáveis
Perdes a linha de fato
Sou o responsável pelo teu ato
Fiz-te assim para meu agrado
Confesse que adoras
Que te sentes liberta
Entre quatro paredes tudo se permite
Tudo é amor, paixão, luxúria, perdão.

Imbecis os que não provam
Os que não se entregam
Aqueles ou aquelas que se cobrem
Com o véu da inocência meio encardido
Tão velho e rôto que se rasga
Ao menor toque dos dedos, sem aviso.
E revelam todos os seus segredos

Sou assim, um amante pontual.
Meu prazer e te sentir feliz
Pedir-me cada vez mais
Que te faça reviver a cada momento
Banir o sofrimento a saudade
Sentir o que nunca viveu
Esquecer as adversidades
Ter uma vida plena, ser minha pequena.
Minha amada, minha rosa desabrochada.
Revitalizada por estes momentos felizes

Nestas horas incertas
Em que nos temos um ao outro
Ouvir meu nome que sussurras
Quero tanto este amor viver
Em minha mente você sempre presente
A mais bela a mais amada rosa amarela
Venha sempre que possa, espero por ti.

Gerson A Almeida

20 de fev. de 2011

Grite ao vento meu nome

Comungue comigo estas horas
Lance teu espírito aos sonhos
Esteja ao meu lado agora
Uma vez mais me acalenta.
Supre minha solidão, me sustenta
Acaricia meu coração, que lamenta.

Antes que a noite chegue..., amor.

Dedique-me palavras de carinho
Outras tantas te direi no pergaminho
Nas páginas sobre a mesa
As palavras descuidadas se perdem

Devem não ter entendido o sentido
O motivo deve ser a tua ausência

Minha esperança baseia-se
Em poder, antes do crepúsculo te falar
Um raio de Sol no horizonte vaga por lá

Com o passar das horas
Ouço menos os pássaros
Retiram-se para seus ninhos, seus espaços
A luz do meu, pela penumbra foi dominada
Coração do poeta, se aquieta, se cala
Ainda espera ouvir tua voz cálida
Olho pela janela semi-aberta, o findar do dia.

Ninfa sedutora me acalma
Este pobre mortal te espera
Olhe para o céu e veja que a amiga Lua
Que me tem dó, foi até você com sua luz pura
Ela de mim se compadece, se entristece
Ao ver que estou caído e só
Vai a ti pedir, grite ao vento o meu nome.

Gerson A Almeida

19 de fev. de 2011

Meu doce amor compulsivo

O que posso mais dizer
Sem o teu amor desmerecer
Impedido de gritar
Teu nome revelar
O teu puro rosto descortinar
É tanta compulsão
Minhas mãos o teu nome rabisca
Faço versos, inverto palavras.
Dou as frases novas, sentido.
Quero tudo mostrar, realizar meu desejo.
Mas, não posso.
Vou fazer você sofrer
Dos desalmados a ira
Mal amados que iram te ferir
Invejosos e incautos
Que na vida si quer puderam sentir
Tamanho amor
Amor do tamanho do seu
Dado a este simples mortal
Que só pediu que um dia
Seu sonho fosse realizado
Encontrar a mulher que seria
A razão da sua harmonia
Que minha existência completaria
Que me fizesse parar de vagar
Para poder amar aquela
Pela qual dedico minhas palavras
Com carinho devidamente, enviadas.
Com três consoantes, três vogais.
Poderia teu nome formar
Minha carta endereçar, meu bilhete.
Meu recado carregado de paixão, meu sinete.
Fazer chegar a tuas mãos
Perpetuado e gravado
O amor que sinto apaixonadamente escrito.

Gerson A Almeida

18 de fev. de 2011

Não se sinta culpada

Não se sinta culpada
O que falei foi fruto de angustia
De carência afetiva
À distância sempre me faz lembrar
Como consigo tanto te amar
E tão distante deste coração
Pelo qual faço loucuras
Consigo ficar
Mas nenhum ato farei ao ponto de prejudicar
Tua confiança
Longe de mim te afastar
Do teu mundo particular
Fazer-te ficar distante
Apenas te peço
Nunca me esqueça
Mesmo que não apareça
Nem me mande aviso
Saberei entender teu sumiço
Ficarei sempre a tua esperar
Preciso do teu colo
Do teu calor
Deste amor que me sustenta
Que me leva por caminhos inimagináveis
Provoca sensações extremas
Deixa-te delirar e a pensar
Como nunca pode assim amar
Tão libertária tão senhora de si.
Descobriu caminhos ocultos
Felizes e doces, atalhos antes inexplorados.
Sabes o que podes fazer
Para não deixar este amor morrer
Minha amada, minha doce adorada.
Minha deusa maculada
Somos uma só paixão
Uma só emoção
Um amor que dá frutos
Que nos leva pelas noites a fora
Pelos dias de nossas vidas com glória
A certeza que estamos no caminho certo
Nossos destinos estavam traçados
Atados e prontos para vivermos em paz
Nunca esqueça o quanto eu te amo...

Gerson A Almeida

17 de fev. de 2011

Teu corpo meu abrigo

Em abrigo teu corpo se transforma
Aqueço-me do frio
Meu ego satisfaz
Prendo-me em teus abraços
Derramo sobre ti todo meu amor
Com a necessária intensidade
Para tua resposta sentir
Aos meus sussurrantes apelos
Por carinho e desejo
Teu doce beijo a prova
Emoção intensa quero sentir
O que recebo retribuir
Satisfazer a amante alma
É minha mais intensa resposta
Amada, como viver sem ti.

Fluir o encantamento
Trazer o momento
Realizar as fantasias
As alegrias os tormentos
Aplacar o ciúme que tens
Incerteza que ainda vive
Medo de me perder...
Nos instantes de dúvida

Ainda não acredita que te amo
Que não vivo sem ti
O que terei que fazer
Qual obra realizar
Qual monumento erguer
Em tua homenagem, tua imagem.
Teu busto mostrar em praça
Gravar meu nome em placa
Minha jura de amor eterno
Nunca esquecer o quanto te amo
Terei que fazer

Mulher
Dona do meu paraíso
Fruta do meu pomar
Nosso pecado maior
Foi e será o grande amor
Que temos um pelo outro
O resto se vai com a brisa.
Como um leve sopro

Gerson A Almeida

4 de fev. de 2011

Um mosaico de ti

Quis fazer um mosaico
Pegar a tua imagem e dividir
Cada pedaço colocar fora de espaço
Um aglomerado de ti
Olhos, mãos, pés e braços
Virados ao revés
Misturados, embaralhados

Quero com isso poder
Captar com mais pureza
A tua natureza, tua beleza.
Em cada parte, observar com clareza.
Tua realeza...

Queria expurgar as partes
Que te fazem mal
Mas elas não estão à vista
Devem estar escondidas
Devem ser as dores
Que te causam sofrimento
Espera que elas vão.
Não serão eternas
Logo estarás mais bela

Teu amado te espera
Com uma flor na lapela
Rosa amarela, não sei se combina.
Mas a achei em meu canteiro
Sempre as cuido como aprendiz de jardineiro
Olhei, gostei, a ti ofertarei.
Quando estivermos a sós

O mosaico...
Desisti de montar
Seria um pecado recortar
Tua foto, a imagem que me inspira.
Tentar decifrar teus enigmas
Já tenho todos, teus segredos já são meus.

Gerson A Almeida

3 de fev. de 2011


Não se cale meu amor

Amada, está calada.
Tua voz eu não escuto.
Será que fiquei surdo?
Até que volte ficarei mudo
Não me importo mais

Suportar a ausência, capaz eu serei?
O vazio agüentar, paciência terei?
Os lapsos de tempo, as horas...
Vazias e frias, as palavras que dizia.
Em meus poemas, meus escritos.
Na poeira estão jogados
Pela mesa de trabalho espalhados
Pelo vazio de meu quarto
Papéis soltos e sujos, amassados.
Que pelo chão desarrumado
Que da mão caem como pétalas
Como rosa que em queda
Desmancha-se pela relva
Pelo vento destruído.
Pelas ruas são varridas
Insensivelmente...

Estes sussurros
Talvez hajam de chegar
A teus ouvidos sensíveis
Tocarão a tua pele
Acordará teu coração
Tuas mãos trêmulas e ansiosas
Que nossos corpos percorreram
Num frenesi louco, apaixonante.
Devem estar solitárias
Proporcionaram os delírios da carne
Sentem falta do amor louco
Que sentimos um pelo outro
Um amor maduro de ótimo gosto
Qual fruta suculenta do pomar

De nossa extensa alvorada
Dos dias, das manhãs ensolaradas.
Que nossos encontros nos proporcionavam.
As luxúrias vividas e desejadas
Como só os verdadeiros amantes
Podem conceber e para sempre viver
Recordar me resta ao menos fazer

Gerson A Almeida