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31 de jan. de 2011

Amor, bálsamo que cura


Minha cara
Do poeta a amada
Tua fronte recoste
Neste ombro aconchegante
Tua morada confortante
Sempre disposto a te ouvir
Espero-te podes vir
Quero-te por perto
Acalma minha angústia
Silencia minha boca
Que meus lamentos profere
Choros de uma alma solitária
Lágrimas que derramam
Molham meus escritos
Mancham palavras
Tocam a alma

Querida
Quero tuas chagas cuidar.
O repouso proporcionar.
Mil beijos delicados dar.
Estes lábios roçar.
Estas faces ruborizar.
Tua pela enrugar
Teu corpo arrepiar
Minha energia passar
Compressas aplicar.

Minhas mãos, delicados instrumentos.
De prazer e luxúria
De amor e ternura
Irão te trazer a paz
O silêncio e a calma
O analgésico que a dor tira
O bálsamo que cura

Nunca ficará só
Esqueça as pedras que na estrada ficaram
O horizonte que se abre iluminado
Quanto tempo demorou, mas aqui ficará.
Eu te prometo...
Amo a rosa que se abre em meu jardim
Você é a mais bela que lá plantei pra mim

Gerson A Almeida

29 de jan. de 2011

Nunca pude imaginar, tanto amor

Amada...
Mulher a mim destinada
Ouve a voz do poeta

Muda o meu futuro
Ultimará tua vontade?
Insisto que me leve
Tire-me do sofrimento
Olhe este ser que apela

Volte a encher os meus dias, minha bela
Olhe a Lua, nossa amiga singela
Cubra-se com sua luz prateada
Ela te manda meus recados, amada

Confesse pra ela
O amor que cultivas por mim
Mostre que nunca me deixará
Ouve a brisa que sussurra meu nome

Nossa chama
Um turbilhão de paixões
Nos sega, nos envolve
Chamas que ardem
Aquecem o coração.

Pulsa nossos corpos
Umedece nossos lábios
Deixa-nos largados, jogados
Entre os tecidos desarrumados.

Inale nosso perfume
Mastigue a maçã do nosso amor
Absorva nosso pecado
Gritemos nossos desejos
Instale-se em nós o prazer
Nada irá nos machucar
Amor em abundância temos
Resta-nos apenas vivê-lo

Gerson A Almeida

27 de jan. de 2011

Quanta saudade meu amor

Claros raios de sol
Lampejos de luz matutina
Encheram meu quarto, despertaram-me
Uma brisa leve penetrou pela janela
Sussurrou seu nome, entre as frestas
Amada, ouvi seu nome...

Meu peito se encheu de alegria
Elevou o meu coração que doía
Uma doce emoção envolveu-me

Amor que cultivo
Me fez renascer, me deste motivo
Ontem estava triste, hoje estais aqui
Relembro cada momento contigo

Quero beijar teus lábios
Umedece minha boca
Ama-me com a tua força
Nativa de meu encantado reino
Tens a chave, sabes meus segredos
Agora e sempre, te quero eternamente

Satisfaça minha luxúria
Amorosa criatura
Uva que saboreio com prazer
Dá-me o teu calor do teu vinho beber
Ata-me em teus braços
Deixe-me relaxado
Encha meu coração de amor

Gerson A Almeida

26 de jan. de 2011

Na calada da noite


Quem me dera
Pudesse ao teu lado estar
Compartilhar este momento
Acariciar-te, beijar-te
Sentir a tua dor
Apaziguar o teu espírito
Falar-te o quanto te amo

Ficar bem junto ao teu coração
Ouvir as batidas sossega-lo
Acalma-lo, dizer pra ele.
Que teu amado sente saudades
Sente o vazio da tua ausência
Sente o coração, dormente.

Ele clama por você
Grita seu nome sem parar
Na esperança de que vais ouvir
Responderá logo a sua angústia
Irá acalmá-lo...

Na calada da noite
Eu penso muito em ti
Ouço teus pensamentos
Quero responder-te
Existe um meio capaz
Alto e eficiente o bastante
Velarei daqui o teu sono

Como vou te dizer
Levaste a minha paz
Espero que ao retornar.
Umedeça meus lábios com teus beijos
Satisfaça meus desejos.
Ama-me como nunca antes, minha adorada

Gerson A Almeida

23 de jan. de 2011

Amor e prece, mereces

Empreenda esta viagem
Um novo horizonte se abrirá
Trará a você a almejada cura
Do mal que te aflige a retirada
Deixará tranqüilo o corpo e a alma,
Satisfeita e renovada.

Nesta vida somos meros instrumentos
De uma força maior por certo
Conduzidos somos por caminhos
Desconhecidos, estranhos por vezes.
Sombrios nos parecem

Daqui vou estar no empenho
Relatando tua fé e coragem
De cabeça sempre erguida
Com olhar firme e destemido
Tua natureza rebelde sempre ativa

Encanta-me guerreira
Faça o que te foi destinado
Tua prole ansiosa te espera
Retorne logo de mais uma vitória
Teu amado se recolhe
Anseia por teus lábios
Teu calor tua ternura
Altivez e brandura

Nenhuma lança irá te ferir
Elas não te penetrarão
Ouça o que todos pedem por ti
Quietos e baixos, suas vozes sussurram.
Elevam seus espíritos ao alto
Amor e suprema graça reclamam
Virão até você, fizestes por merecer.

Gerson A Almeida

21 de jan. de 2011

Nossa imperfeita morada

Somos feitos de carne
De ossos, onde habita uma alma.
Somos a alma que nele mora
Neste corpo imperfeito
Embora às vezes, bonito e delicado.
Meche com nossa libido
Altera o nosso juízo
Faz-nos desejar.

Somos transparentes
Nossa alma sobressai
Vai além de nosso corpo
Suplanta o indigesto corpo
Que se corrói e deteriora-se.

O amor se destaca
Quando ama quem nele habita.
Esconde-se atrás destas carnes
Alinhadas, definidas, belas expressões.
A imagem que nos atrai...

Pena que não será eterna
Imagem bela desta terrena
Que amamos, adoramos.
Que se vai, aos poucos.
Pelos anos maltratados.
Ferida, invadida, machucada.
Mulher amada...

Somos amantes surreais
Nada de pele, nada de toque.
Almas que se desejam simplesmente
Pelo prazer de se sentirem próximas
Por comungar suas parcerias.
Seus corpos se vão.
Irão embora, virará pó.
Do amor ficará eterna lembrança.
Ao infinito irão levar
Outra vida compartilhar
E de novo, amar.

Gerson A Almeida

20 de jan. de 2011

Universo que conspira e te afasta...

Como é difícil
A distância superar
Desde o início
Sabia que me seria
Extremamente dolorido
Um universo que conspira
Dificulta e te afasta
Leva-te pra longe
Esconde-te...

Procuro-te
Escrevo mensagens
Do vento dependo
Para te fazer chegar
Meu reclamos, meus proclamos
Mas a calmaria
Por vezes se instala
Domina meu espaço

Nada é imutável
O tempo há de me premiar
Que seja amanhã
O tempo não me importa
Nada é tão distante
Que vá me impedir
De teu amor sentir
Teu aroma inspirar
Inebriado ficar...

Célere é o tempo
Lenta é a nostálgica noite
Esperta é a Lua
Usa o seu encanto e luz
Satisfaz os amantes acima do horizonte
Alva e dominante, reluz

Não esqueça
Este poeta te ama
Ontem te encontrei e me apaixonei
Quero te dizer
Eu te amo muito
Amor sério que nunca morrerá
Viverá por uma eternidade em nós

Gerson A Almeida

16 de jan. de 2011

Coração arteiro e moleque, mas alegre


Ele não me pertence mais
Foi por você roubado
Mulher que me revira pelo avesso
Acabou com meu sossego
Meu coração agora está em suas mãos

Acabou com meus medos
Renovou meu espírito
Por Cristo, não me abandone.
Não me deixe a margem
Do caminho que imaginei
Contigo percorrer

Pode o tempo avançar
O teu, o meu, nosso tempo desigual.
Afinal, que mal terá nisso.
Amar sem o compromisso
Sem nó, sem algema, sem elo, sem anel.
Apenas a paixão que nasceu
Que existe que em amor se transformou
Mutilou-me, mas sei que ele...
Este coração arteiro e moleque
Está feliz e alegre
Bate junto ao seu

Com o vigor de teu ser
Leva meu corpo a experimentar
Extasiantes momentos
Um profanar cosntante.
Sutilezas inebriantes
Amor do mais puro fulgor

Nunca serás esquecida
Embora o futuro não nos revele
Onde iremos fincar nossas raízes.
Quero muito meu amor, ao meu lado te ter.
Este sentimento tão gostoso
Amando-te, adorando-te, preservando-te.
Vivendo cada instante, como se fosse o único.

Gerson A Almeida

13 de jan. de 2011

Amor, leve e delicado, agora louco e apaixonado?

Cristalinas manhãs onde me deparo
Lábios que quero beijar molhados
Elixir que sorvo sem parar de vida
Um amor que tenho para me deliciar
Serás meu retornou a juventude
Amarei antes que todo meu ser se vá

Amada...

A vida em mostrou
Muitos caminhos que trilhei
Anjos pelo caminho pude encontrar.
Dívidas em amores que não vivi, deixei.
Afagos e beijos que ficaram na lembrança

Doe no peito tua ausência e distância
Onde posso te encontrar e ao teu lado ficar

Partes de mim, não governo mais.
Ondas me percorrem, nas veias meu sangue aquece.
Existe uma louca paixão em mim
Tento apaziguar este desejo
Antes leve e delicado, agora louco e apaixonado.

Instantes sublimes e doces
Relicário de amor que terei para guardar
Em meus poemas, você sempre estará
Infinitamente este amor existirá

Gritarei teu nome ao vento
Revidaréi ao eco que sempre repete
Insistentemente teu nome
Traga pra mim a felicidade
Adornada com as pétalas,
Rosas da cor de teus lábios

Gerson A Almeida

11 de jan. de 2011

Meu tema é sempre você


Nem sempre as palavras me chegam
Não é toda hora que consigo escrever
Fico a procura do tema, mas ele me escapa.
Tento me comunicar, tento rabiscar.
Tantos papéis rascunhar, lápis apontar.
Não encontro minha borracha, se perdeu...
Que me importa agora...

Não vais poder estar aqui
Só mais tarde quem sabe
Consiga me encontrar
Bater na minha porta
Gritar meu nome
Abrirei minha janela
Aceno-te, um beijo te mando.
Convido-te, venha meu amor.

Furtivas tardes de encontro
Deleitamos-nos com paixões
Vivemos nossos momentos
Aquecemos nossos corpos
Carícias e beijos em segredo
Amantes que se doam
Almas que se alimentam de amor
Luxúria que sentimos
Desejos que provamos
Prazer que nos esgota
Relaxantes momentos inconfessos.

Acho que me veio à inspiração
Sempre que penso em você
Uma centelha se manifesta
Esta é minha forma de criar
Levar você dentro do peito
Coração que bate por ti enamorado

Novas palavras se formam
Espero que toquem teu ser
Outras frases impróprias, vou apagar
Quero sussurrar em teu ouvido
Estas não quero que sejam escritas
Apenas você saberá o seu teor
Venha logo meu amor, nosso ninho está vazio.

Gerson A Almeida

9 de jan. de 2011

Viver sem seu amor é nada...

Cada momento
Transformo num evento
Mesmo que não esteja aqui
Sei o que senti
Tua presença me tocou
Pensas em mim, meu amor...
Não fiques assim, angustiada.
Minha amada espero-te.
Quero-te, mesmo que a distância.
Este imenso espaço entre nós
Sufoca-nos, mas como tudo na vida.
Nada é para sempre, haverá um momento.
Um breve hiato, que possibilitará.
Encontrar-te, amar-te, beijar-te.
Será o único ato em que desempenhamos
Nossa realidade, nossa paixão desenfreada.

Nuvens podem cobrir nossa existência
Escuras e dasafiadoras, bem sabes...
Ouve o teu coração, ele é seu conselheiro.
Quando estou só, recorro ao meu.
Ele sempre me aconselha e me faz mais te amar.
A verdade é que não vivo sem você.
Viver sem seu amor é nada, é padecer..., morrer.

Gerson A Almeida

8 de jan. de 2011

Teu canto apaixonado quero ouvir


Quero ouvir dos teus lábios
O canto apaixonado em letras musicais
Que me deixa encantado
A música que cantarolas,
Lembrando o nosso amor
Ecoa nas manhãs ensolaradas
Quando em tua janela nasce o Sol.

Amor, o que faço pra você.
Poder crer que te amo tanto
Ainda tens dúvida, do que sinto.
Do que sofro sem você ao meu lado.
Sem você fico marginalizado
A beira da estrada jogado.
Triste e amargurado, um pobre ser.
Que não suporta viver sem você.

Entoe teu canto
Dedica a teu amor, lindos versos
Quero ouvir tua voz
Quero sentir tua emoção
Quando falas que sou teu homem
És minha mulher, a amante dedicada.

Não importa aonde vou
Escrevo em muitas paredes
Outros irão ler minhas frases
Que me perguntem, quem tu és.
Eu lhes direi apenas o seguinte
Amo esta mulher perdidamente.
Viverei por seu amor, o que mais importa.

Gerson A Almeida

7 de jan. de 2011

Nossas almas se completam, são gêmeas por certo...?


MEU AMOR...
CONSEGUIREI EXPRESSAR
COM PALAVRAS O QUE SINTO
QUANDO COMIGO ESTÁ
COBRINDO-ME COM SEU MANTO

SENSAÇÃO INDESCRITÍVEL
POR MIM JAMAIS SENTIDA
AOS POUCOS...,
FUI-ME ENTREGANDO
PELO MOMENTO, PELA FASCINAÇÃO.

ENTREGUEI-ME POR COMPLETO
SEM MEDO, SEM PUDOR...,
VOCÊ COM SEU JEITO MÁGICO,
QUE ENCANTA, COM VOCÊ,
MEU CORAÇÃO BATE SUFOCANTE

MEU CORPO É PERCORRIDO
ONDAS DE DESEJO FLUEM.
MEUS PÉS HESITANTES, MÃOS SUADAS...
QUANDO VOCÊ ME FALA...,
DESCREVE O ATO
DELIRANTE OBRA DE AMOR E PAIXÃO
MINHAS MÃOS JÁ NÃO SE AQUIETAM.
COMO SE FOSSEM AS SUAS,
PERCORRENDO MEU ESPAÇO
PROVOCANDO EM MIM DOCES LAMENTOS
QUASE GRITOS...,
MEU PEITO SE MANIFESTA...,
MEU CORAÇÃO SE AFETA
MEUS SEGREDOS..., NÃO CONTROLO MAIS...

INICIO UMA QUASE DANÇA
MINHA ALCOVA SE TORNA PEQUENA.
MEU LÁBIO SANGRA, MEU PEITO RECLAMA.
LOUCA ME SINTO IMAGINANDO
DENTRO DE MIM..., TODO ESTE AMOR HABITANDO.

EM TRANSE..., TRANSFORMO-ME .
SUA CATIVA, COMO VOCÊ DIZ...,
E ISSO TUDO É MUITO BOM...,
MEU CORPO SE AGITA
AOS ANSEIOS DO TEU DESEJO.
A PAIXÃO TOMA CONTA DE MIM...
QUERO MAIS..., SEMPRE MAIS.
CAIO EM EXAUSTÃO
E VOCÊ, MEU AMADO.
AMANTE..., MEU SENHOR.
SATISFAZ-ME BRAVAMENTE.
FAZENDO-ME TUA MULHER,
TUA AMANTE
AMO-TE.

NUNCA ESQUEÇA QUE TE DESEJO MUITO.

Tua amada...

Minha amada...
Te expressas muito bem
Tuas palavras são claras
Demonstra que nosso amor
Está vivo e te deixando bem

Carece de descrição
Esta sensação que não havia sentido
Foi assumindo o teu ser
Não resistiu ao tamanho poder
Momento de ternura
Fascinante sensação

Está completa ao meu lado
Teu medo suplantou..., teu pudor,
Se foi, meu encanto, meu feitiço,
Prendeu-te, teu coração palpitante.
Vai aprender a me amar...

Deixe que a energia flua em ti
Que ondas te tragam até aqui
Pés e mãos te levarão pelos caminhos
Encontrarás-me neste destino
Findo o caminho, te esperarei, te amarei.

Vamos dançar em nosso privado palco
Nosso teatro encenar nossa peça
Como dois amantes que somos
Vamos encontrar nossa felicidade
Que a muito procuramos, que agora.
Por fim, achamos.

Nosso amor realizado
Este transe que nos apaga da realidade
Ouvimos a voz de nossas almas
Querendo que voltemos no tempo
Eu procuro por ti há milênios
Alma querida és minha gêmea.
Vieste ao mundo para me fazer feliz.

Gerson A Almeida

6 de jan. de 2011

Seja minha dona, minha soberana

Se te fiz minha presa
Não foi por mal
Foi por sentir que ali estavas
A me ouvir disposta
Querendo expor
O mal que te afligia
A dor que sentia
A solidão que te angustiava
Malvada vida que levavas
Solitária e doída, não compartilhada.

Conquistei este coração combalido
Reagiste ao meu ímpeto
De cavaleiro destemido e conquistador
Que mereceu o seu amor.
Entregaste-me teu coração
Arrumei espaço em minha morada
Pois a muito, vazio estava.
Reinas soberana em meu castelo
Em meu peito, em meu coração.

Minha querida, amada nesta vida.
Poderei um dia te levar pela mão
Dar-te mil beijos enamorados
Tocar teus lábios molhados
Sentir o tremor de tua pele
O frescor e a jovialidade
Deste ser que me fascina
Que teu corpo habita
Esta alma bendita, que neste mundo.
Foi posta, para me trazer tanto amor.

Seja minha dona, minha soberana.
A amada, a doce namorada.
Que só me quer bem e que também
Quer ser feliz ao meu lado
Poderemos um dia realizar
Nossos sonhos perpetuar.
Caminhar por estradas enluaradas
Adornadas por rosas da cor de teus lábios
Raiar nossos dias claros como tua pele
Lado a lado, sentir a brisa nos tocar.
A orquestra da natureza a soar...

Nas ensolaradas manhãs.
Este poeta em ti estará à pensar
Ouve a brisa que levará meu recado
Que o que sinto é verdadeiro
Enorme e que mal cabe em meu peito
Amor que amadurece qual fruta suculenta
Vislumbra e acolhe, colha e saboreie este delicioso amor.

Gerson A Almeida

4 de jan. de 2011

O destino me trouxe você

Quis o destino, que eu te achasse.
Que pudesse envolver-te, abraçar-te...
Pudesse eu mudar o tempo, nele viajar.
Retornar a tua juventude, a tua cidade.
Onde inocente, displicentemente, brincavas.

Convidar-te-ia pra sairmos...
No parque, no quintal, sei lá, acolá.
Além de teus muros, pela rua da cidade natal.
Passear como dois namorados, abraçados
Na flor da idade, sem maldade, sem pecado.

Oh!, Ingrato destino, só agora me revela.
Este amor, doce quimera, esta mulher tão bela.
Que me roubou o coração, meus sentidos, a razão.
Que habita minha alma, me rouba à calma.
Não suporto sua ausência, por vezes peço...
Clemência, me traga seu carinho.
Seu amor, sua ternura, mais perto quero sentir.
A cada dia, ser diferente não poderia.

Esta paixão repentina
Domina-me e escraviza
És minha adorada.
Mulher de meus caprichos
Realizadora de minhas fantasias
Quero ouvir de ti tuas súplicas
Teus pedidos de carinho
Dar-te-ei o melhor de mim
O amor que flui de meu corpo
Tantas vezes puder o farei
Não sei quanto tempo poderei
Mas, o terás com certeza.

Não devo maldizer o destino
Ele é soberano e sábio
Outrora, quem me garantiria o seu amor.
Quem saberia dizer que me apaixonaria por você
Eleita fostes para viver este amor
Amor que se firma e raízes cria.
Vivamos o momento sem receio, nos entreguemos aos devaneios...

Gerson A Almeida

3 de jan. de 2011

Meu amor está de volta...


Meu amor está de volta.
Minha alma se aquieta
Quanto tempo se passou
Já nem sei dizer
Pois o tempo...,
Quando, ao teu lado estou, pára.

Nem bilhetes, nem cartas.
Nenhum escrito me chegou
Nem os pombos me trouxeram
Tuas mensagens de amor

Quero crer que estavas confinada
Rodeada e impedida de me ver
De me falar, de nosso segredo, revelar.
Foi melhor assim...

Meu ano começou
Nosso encontro se realizou
Embora tenha sido rápido
Mas não posso reclamar, bem sei...
Que outros te reclamam
Tem direito sobre ti
Sou apenas um, que me aproximei.
Que te cativei que te amo muito.
Só espero que me ames também

Quem ama quer a felicidade do outro
Não pode pedir exclusividade
Bem sei que me tens no coração
Já muito eu sei, mas a solidão...
Tem hora que me maltrata
Joga-me no chão, me cala.

Na vida de um poeta
Este sentimento é muito grande
Ouvimos a voz da amada a todo instante
Queremos colocar em uma redoma
Exilar do mundo a criatura
Amor de minha vida, minha querida.
Você é meu ar, meu sal, minha razão..., meu perdão.

Gerson A Almeida