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3 de fev. de 2011

Não se cale meu amor

Amada, está calada.
Tua voz eu não escuto.
Será que fiquei surdo?
Até que volte ficarei mudo
Não me importo mais

Suportar a ausência, capaz eu serei?
O vazio agüentar, paciência terei?
Os lapsos de tempo, as horas...
Vazias e frias, as palavras que dizia.
Em meus poemas, meus escritos.
Na poeira estão jogados
Pela mesa de trabalho espalhados
Pelo vazio de meu quarto
Papéis soltos e sujos, amassados.
Que pelo chão desarrumado
Que da mão caem como pétalas
Como rosa que em queda
Desmancha-se pela relva
Pelo vento destruído.
Pelas ruas são varridas
Insensivelmente...

Estes sussurros
Talvez hajam de chegar
A teus ouvidos sensíveis
Tocarão a tua pele
Acordará teu coração
Tuas mãos trêmulas e ansiosas
Que nossos corpos percorreram
Num frenesi louco, apaixonante.
Devem estar solitárias
Proporcionaram os delírios da carne
Sentem falta do amor louco
Que sentimos um pelo outro
Um amor maduro de ótimo gosto
Qual fruta suculenta do pomar

De nossa extensa alvorada
Dos dias, das manhãs ensolaradas.
Que nossos encontros nos proporcionavam.
As luxúrias vividas e desejadas
Como só os verdadeiros amantes
Podem conceber e para sempre viver
Recordar me resta ao menos fazer

Gerson A Almeida

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