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19 de out. de 2010

O amor que passou..., não te marcou


Porque estais sós, neste quarto
Nesta cama deitada, pronta para
Esperar o teu sono, que não vem
Relembra o dia, teus afazeres
O amor que passou e não te marcou
Nem lembranças dele restou

Este sono que não chegou
Esta solidão que não passa
Esta dor que aperta o teu coração
Os olhos rasos d’agua que enxugas
Com as tuas mãos

Pudera eu aplacar esta ausência
Que abre uma brecha no teu peito
Mas a distância que nos separa
Só permite que as minhas palavras
Consigam chegar a você, meu bem
Querer, posso amenizar a tua dor

Saiba que mesmo a distância
Posso sentir o teu frescor a tua
Leveza a tua natureza em flor
Meu amor, conquistaste o meu
Coração, levaste para o teu lado
Cuide bem dele...

Pela manhã, minha borboleta
Venha para o meu canteiro de flores
Elas estarão abertas e molhadas
Sobre o sol da manhã..., estarei
A sua espera, podes pousar em minha
Mão, quero tocá-la com carinho
Delicada que tu és, com minhas mãos
E muito mimo, meu afago
Se quiseres fique..., meu amor tu terás

Gerson(191010)

Um comentário:

  1. Muitas marcas que o amor deixou,o tempo já apagou.
    Lindo poema. Adorei.

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