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11 de out. de 2010

Minha cabocla selvagem

Minha canoa já está no rio
Vou descer ao sabor da correnteza
Quem sabe em alguma destas margens
Poderei encontrar aquela que irá me amar
Levar-me para sua choupana em meio a
Esta mata repleta de vida e flores

Serás a minha cabocla o broto desta terra
Selvagem e impenetrável que tenho que
Dominar..., quando a encontrar te farei
Toda minha, minha selvagem minha rainha

Serás a flor do meu pecado, meu ser amado
Desejado, nunca antes explorado...

Vou satisfazer tuas vontades
Penetrar no teu âmago
Aplacar este fogo que arde sem te queimar
Só te faz sonhar com um amor que seja
Capaz de te levar ao interior desta floresta
Realizar os teus desejos, te banhar nestes
Riachos, igarapés, molhar os teus pés

Saborear este corpo beijar-te entre as coxas
Fazer-te gemer sem dores sentir
Sentar-te em meu colo, invadir tua intimidade
Gozar este prazer te fazer merecer meu bem
Querer..., conte-me seus segredos quero
Compartilhar os seus anseios beijar estes
Seios molhados e acariciá-los junto ao meu
Rosto...

Minha nativa, minha cabocla selvagem
Desta mata farei o meu refúgio
Contigo viverei em nossa choupana
A beira deste remanso ao som deste acalanto
Que as águas murmuram quando toca nas pedras
Da cachoeira próxima que teu nome chama

Tens os meus risos entre os teus sorrisos
Minha boca em teus lábios seu destino
O meu corpo no teu o meu ninho
Meu carinho só pra ti é o destino
Meu amor, por fim em teu peito repousará

Gerson(280610)

2 comentários:

  1. Poxa! Só faltou o cheiro da cabocla...Cheiro de tudo, cheiro de nada. Cheiro do rio, cheiro do mato e de terra molhada. Que cheiro bom, bom...

    Adorei o seu poema Gerson! Lindo mesmo!!

    Beijos querido!

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  2. Você tem viajado em muitos poemas,sempre cheios de ternura e amor. Com certeza,esse amor todo que sentes um dia vai ser recompensado.
    Beijo carinhoso.

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