Amor de minhas entranhas, morte viva,
em vão espero tua palavra escrita
e penso, com a flor que se murcha
que se vivo sem mim quero perder-te.
O ar é imortal. A pedra inerte
nem conhece a sombra sem a evita.
Coração interior não necessita
O mel gelado que a Lua verte.
Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias,
tigre e pomba, sobre tua cintura
em duelo de kordiscos e açucenas.
Enche, pois, de palavras minha loucura
ou deixa-me viverem minha serena
noite da alma para sempre escura.
Tradução: William Angel de Melo
Foto: by Vasco Cavalcante
Podem ouvir este poema declamado por Manuela
http://luzealegriaparaaalma.spaceblog.co…
Gabiel Garcia Lorca
1898 - 1937
Gerson (070910)
em vão espero tua palavra escrita
e penso, com a flor que se murcha
que se vivo sem mim quero perder-te.
O ar é imortal. A pedra inerte
nem conhece a sombra sem a evita.
Coração interior não necessita
O mel gelado que a Lua verte.
Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias,
tigre e pomba, sobre tua cintura
em duelo de kordiscos e açucenas.
Enche, pois, de palavras minha loucura
ou deixa-me viverem minha serena
noite da alma para sempre escura.
Tradução: William Angel de Melo
Foto: by Vasco Cavalcante
Podem ouvir este poema declamado por Manuela
http://luzealegriaparaaalma.spaceblog.co…
Gabiel Garcia Lorca
1898 - 1937
Gerson (070910)
Olá, Gerson,
ResponderExcluirGostei mto do blog , do design...seu filho fez uma bela escolha. Como sempre, seu blog esta recheado de coisas boas... Agora que você está no blogspot, vou colocá-lo entre meus favoritos.
Bjkssssss