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7 de set. de 2010

O poeta pede ao seu amor que lhe escreva

Amor de minhas entranhas, morte viva,
em vão espero tua palavra escrita
e penso, com a flor que se murcha
que se vivo sem mim quero perder-te.

O ar é imortal. A pedra inerte
nem conhece a sombra sem a evita.
Coração interior não necessita
O mel gelado que a Lua verte.

Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias,
tigre e pomba, sobre tua cintura
em duelo de kordiscos e açucenas.

Enche, pois, de palavras minha loucura
ou deixa-me viverem minha serena
noite da alma para sempre escura.

Tradução: William Angel de Melo
Foto: by Vasco Cavalcante
Podem ouvir este poema declamado por Manuela
http://luzealegriaparaaalma.spaceblog.co…

Gabiel Garcia Lorca
1898 - 1937

Gerson (070910)

Um comentário:

  1. Olá, Gerson,
    Gostei mto do blog , do design...seu filho fez uma bela escolha. Como sempre, seu blog esta recheado de coisas boas... Agora que você está no blogspot, vou colocá-lo entre meus favoritos.

    Bjkssssss

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